Hoje em dia, grande parcela dos países do mundo todo passa por dificuldades na prestação dos serviços da área de saúde pública e aqui em nosso país não é diferente. É notório o quanto os serviços de saúde pública do Brasil têm se revelado de baixíssima qualidade e em quantidade inadequada para atender a população, notadamente, a população pobre.
Os gastos com saúde no Brasil são gigantescos, entretanto, a carência de recursos médicos ainda persiste notadamente nas regiões mais distante dos grandes centros e nas periferias das grandes cidades brasileiras. Um índice criado pelo governo deu nota de 5,47 para a saúde pública brasileira — em uma avaliação que vai de 0 a 10. O Índice de Desempenho do SUS(IDSUS), apresentado em março de 2012 pelo Ministério da Saúde,mostra um quadro desastroso.
O levantamento apontou que 93,8% dos municípios tiveram nota abaixo da média, estabelecida como 7. A maior parte dos 5.563 dos municípios brasileiros ficou a baixo do regular: 2,4%(132 municípios) tiveram notas variando de 0 a 3,9; 18,3%(1.018) ganharam de 4 a 4,9; 47%
(2.616) receberam de 5 a 5,9; 26,1%(1.450) de 6 a 6,9; 6,1%(341)de 7 a 7,9. Apenas seis municípios ficaram com nota acima de 8. São eles:Barueri(SP),Rosana(SP),Arco-Íris (SP),Pinhal (RS), Paulo Bento (RS)e Cássia dos Coqueiros (SP).
Das capitais brasileiras, a única que teve considerado desempenho satisfatório foi Vitória, com 7,08. As capitais que têm a pior saúde pública são Maceió,Belém e Rio de Janeiro.
O IDSUS é uma ferramenta que pretende avaliar a cada 3 anos o desempenho dos serviços públicos de saúde no Brasil, no que diz respeito à qualidaded e atendimento prestado ao paciente. Questões estruturais, como ausência de aparelhagem, não entram diretamente na conta. A avaliação foi feita com dados de 2008 a 2010. As notas são definidas a partir de 24 indicadores. Entre eles estão oferta de serviços, cobertura de vacinação treta valente, média de população atendida e efetividade.
Entre os estados, o de Santa Catarina tem a melhor oferta de serviços pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O estado conta com o melhor acesso e o melhor desempenho do SUS. De zero a 10,a pontuação de SC ficou em 6,29– a média brasileira é de 5,47. São Paulo, que está na sétima colocação, ganhou nota 5,77. Em último lugar está o Pará(4,17). O Rio de Janeiro teve a terceira pior nota estadual,com 4,58.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil teve de ser dividido em seis grupos homogêneos, dada a disparidade do território nacional, para que pudesse haver um parâmetro de comparação. Nesses grupos, as cidades foram agrupadas por similaridade: aquelas comum a melhor estrutura, como presença de aparelhos para ressonância magnética ou de hospitais de alta complexidade, ficaram juntas e são comparadas entre si. Os grupos 1 e 2 são aqueles que tem uma melhor estrutura, sendo o grupo 1 um pouco mais rico que o 2.
As cidades brasileiras avaliadas foram unificadas nos grupos com base em três índices: Desenvolvimento Socioeconômico (IDSE), Condições de Saúde (ICS) e Estruturado Sistema de Saúde do Município (IESSM). Assim, os grupos 1 e 2 são formados por cidades que apresentam melhor infraestrutura e condições de atendimento à população; 3 e 4, pouca estrutura de média e alta complexidade; 5 e 6,não têm estrutura para atendimentos especializados.
Saúde na região de Araraquara/SP
Araraquara e algumas outras cidades da região apresentaram notas que as classificam, pois segundo os critérios estabelecidos pelo governo a nota média é a 5. De 4,5 a 5,5 é considerada dentro da média. De 6 até 8,é considerado regular. Acima de 8,bom.
Boa Esperança doSul | SP | 5,41 |
SãoCarlos | SP | 5,28 |
Araraquara | SP | 5,27 |
Rincão | SP | 5,26 |
Matão | SP | 5,13 |
Ibaté | SP | 5,01 |
SantaLúcia | SP | 4,60 |
AméricoBrasiliense | SP | 3,91 |